São vários os tipos de tumores cerebrais, existem quase 100 espécies, geralmente são nomeados segundo a célula que desenvolve a doença. São originados das células gliais, que apoiam as células nervosas.
Esses tumores são distribuídos em grupos segundo a sua velocidade de desenvolvimento. O tumor de menor grau é classificado como menos agressivo, já o de maior grau é mais agressivo.
Os menos agressivos, em caso de remoção completa, são improváveis que reapareçam. Outra característica é que ele não desenvolve em outras regiões do corpo e geralmente podem necessitar apenas de cirurgia.
Já os mais agressivossão possíveis que retornem após a cirurgia, mesmo que tenha sido removido por completo. Também podem apresentar metástase em outras regiões e, além da cirurgia, necessitam de quimioterapia e radioterapia para evitar o retorno da doença.
São eles:
Astrocitoma: um tipo de tumor primário que ataca as células que amparam os neurônios e a gravidade varia de acordo com a medida do tumor, podendo ser benigno ou maligno.
Meningioma: qualificado por estar localizado nas meninges, que são membranas que abarcam e abrigam o sistema nervoso.
Glioblastoma: é uma espécie de tumor cerebral que afeta as células da glia, responsáveis por dar assistência às funções dos neurônios.
Adenoma de Hipófise: este tumor tem em sua característica a agressividade que causa na glândula, encontrada na base do cérebro, adeno-hipófise, trazendo implicações em todo o organismo.
Meduloblastoma: geralmente atinge a o cerebelo e é mais comum em crianças. Geralmente esse tipo de tumor que costuma responder bem ao tratamento.
Principais Sintomas
Em regra, o tumor cerebral pode apresentar um aumento da pressão intracraniana (inchaço, massa crescente, bloqueio do fluxo de líquido ocasionando a hidrocefalia).
Os principais sintomas são:
Convulsões;
Vômitos;
Náuseas;
Dor de cabeça;
Problemas de visão;
Fraqueza apenas de um lado do corpo;
Problemas de audição;
Dificuldade de memorização;
Sintomas comportamentais.
Quais os exames que podem detectar o tumor?
A melhor forma de obter o diagnostico da doença é através da ressonância magnética ou por uma tomografia computadorizada, que complementa a ressonância.
Também é importância a realização de uma biopsia para analisar o tecido afetado. Esses exames identificam o tumor e a sua localização.