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A doença de Alzheimer é considerada como a forma mais comum de demência entre os idosos e faz parte da realidade de diversas famílias brasileiras.
 
Ela é caracterizada por um declínio progressivo e irreversível de certas funções intelectuais. Entre elas estão memória, a orientação no tempo e no espaço, pensamento abstrato, aprendizado, incapacidade de realizar cálculos simples, distúrbios na linguagem, na comunicação e na capacidade de realizar as tarefas cotidianas. As mudanças de personalidade e da capacidade de julgamento também são considerados sintomas comuns encontrados nos pacientes.
 
Outra informação importante é que os sintomas do Alzheimer podem não ser apenas os relacionados à memória. Estudiosos da Universidade de São Paulo, o paladar, a linguagem, a atenção e a orientação espacial também podem ser afetados. Existem também um maior risco de o paciente desenvolver depressão.
 
Como dito anteriormente, a identificação do Alzheimer é resultado de uma série de fatores. No entanto, exames são realizados para auxiliar nesse processo.
 
Os testes laboratoriais, como exames de sangue e urina, são usados para excluir outras causas de demência, algumas delas passíveis de cura.
 
Também são utilizados exames de imagem. Entre eles:
 
- Tomografia computadorizada;
- Ressonância nuclear magnética;
- SPECT e PET.
 
O diagnóstico mais completo é realizado através do exame microscópico do tecido cerebral, seja ele por biópsia ou necrópsia.
 
No entanto, estamos acompanhando uma corrente de novidades a respeito do Alzheimer, que logo possibilitará um diagnóstico mais rápido e simples da doença. Novos estudos feitos por pesquisadores dos Estados Unidos e da Suécia mostram que um exame de sangue pode medir uma proteína chamada p-tau217, prevendo a doença até 20 anos antes. Além disso, o exame pode detectar o Alzheimer ainda no estágio inicial.
 
Esperamos ter esclarecido dúvidas sobre o Alzheimer. Informe-se e cuide-se bem para manter quem você mais ama com a saúde em dia!