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É importante esclarecer algumas informações falsas e distorcidas em relação ao exame. Por exemplo:
 
- o risco de câncer radioinduzido é baixíssimo e não se sobrepõe aos benefícios do diagnóstico precoce;
- a biópsia do nódulo encontrado no exame de imagem não leva ao desenvolvimento do câncer de mama.
 
Esse tipo de desinformação faz com que muitas mulheres fiquem com medo da mamografia. Assim, acabam perdendo a chance de detectar o tumor em fase inicial e ter um tratamento menos agressivo e com maiores chances de cura.
 
Por fim, vale lembrar que o câncer de mama é o segundo tipo mais comum de neoplasia entre as brasileiras. Mas por aqui, diferentemente do que ocorre nos países desenvolvidos, a mortalidade em decorrência dele continua aumentando.
 
Somente a mamografia é capaz de identificá-lo, precocemente, em mulheres assintomáticas. Estudos comprovam que, naquelas submetidas ao rastreamento sistemático, a redução da mortalidade variou de 10 a 35% (em comparação às que não realizavam o acompanhamento).