Uma das principais preocupações ao se fazer um exame de imagem é se ele emite radiação. O receio faz com que muitas pessoas deixem de fazer esses exames, que em muitos casos são essenciais para o diagnóstico.
A radiação é um um processo de emissão e propagação de energia por meio de partículas ou de ondas eletromagnéticas. O exemplo mais comum é a luz solar, mas também as ondas de rádio, de TV, raio X, microondas, ou seja, está presente em nosso cotidiano.
O uso de radiação é fundamental na área da saúde, mas requer cuidados específicos, como a obrigatoriedade da proteção radiológica nas instituições e clínicas que realizam estes exames. Confira alguns mitos e verdades sobre o tema.
A radiação dos exames pode ser minimizada com alguns procedimentos de proteção
Verdade. Esses cuidados são tomados em todos os exames, e servem como proteção não apenas ao paciente, como também do técnico responsável. Dentre esses itens de proteção estão o uso do avental de chumbo, protetor de tireóide, calibração periódica dos equipamentos de raio-x, entre outros.
Quando uma pessoa faz um raio-x ela continua emitindo radiação durante o dia
Mito! Os exames de raio-x são realizados com uma fonte externa de radiação, evitando qualquer tipo de contaminação do paciente. Após o exame, o indivíduo está liberado para realizar suas atividades diárias, sem qualquer risco de contaminação por radiação.
Exames de ultrassom e ressonância também emitem radiação
Verdade. No entanto, a radiação desses exames é do tipo não ionizante, que também são conhecidas como radiofrequência. Não causam risco ao paciente. A Ressonância Magnética permite a obtenção de imagens por meio da emissão de radiofrequência aliado a um forte campo magnético, ativando as moléculas de hidrogênio presentes na água e captando a energia magnética liberada por elas.
Já o ultrassom captura imagens através da reflexão de ondas acústicas, imperceptíveis ao ouvido humano, que são emitidas por um transdutor, ou seja, por aquela parte do aparelho que fica em contato com o paciente.
Quando há necessidade deste exame em mulheres grávidas, a região do útero deve ser protegida com revestimento de proteção externa de chumbo. E mesmo nessa situação, o exame não é recomendado no primeiro trimestre de gestação.