Nem todos. Contudo, exames que visualizam o trato digestivo precisam do jejum para maior nitidez do órgão. É o caso de exames de imagem para a região do abdome.
Seja uma ultrassonografia, ressonância magnética, raio-x ou tomografia computadorizada, o jejum deve ser respeitado, principalmente em exames pouco invasivos, como a endoscopia. De acordo com especialistas, quando o paciente evita a ingestão de sólidos até seis horas antes e líquidos até 2 horas antes da anestesia ou sedação, há uma melhora na recuperação e a diminuição de estresse pós-traumático.
Além disso, exames de imagem que precisam do auxílio do contraste exigem o jejum. Seguindo essa recomendação, possíveis efeitos colaterais são amenizados, como por exemplo, os enjoos. De acordo com a Sociedade Europeia de Anestesiologia, quanto maior o tempo de jejum, menor a frequência de reações adversas.
É importante seguir as recomendações de preparo, pois há situações em que é preciso postergar o exame caso as orientações não sejam seguidas.
Sabemos que o jejum não é agradável, mas busca promover mais conforto ao paciente durante os exames. Utilizemos o exemplo do exame de ressonância magnética, onde o paciente é inserido em uma máquina grande e estreita, que pode causar claustrofobia a algumas pessoas. Se por algum motivo o paciente passa mal e enjoa, podendo vomitar durante o exame, o mesmo corre o risco de aspirar o vômito, algo nada agradável. Por esta razão, o jejum se tornou um protocolo de segurança.